quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Introdução:

O grupo resolveu buscar mais informações sobre o estado do Piauí, por achar que é um estado exótico e pouco conhecido por turistas nacionais e internacionais.
Sabendo que faz parte do litoral do nordeste do Brasil, pressupõem que o Piauí, possui uma paisagem natural bem extensa com riquíssimas curiosidades folclórica e deliciosas receitas culinária.

Objetivo:

Visitando o Piauí, tem como objetivo apresentar as belezas naturais e culturais do Piauí, através do processo histórico-social do seu desenvolvimento.
A partir daí pretende-se apresentar a História da sua formação e a origem do seu nome, a bandeira e o significado de suas cores, sua localização geográfica com seus pontos turísticos bem como seus hotéis e pousadas, o folclore com suas lendas e danças característica marcante da região e para completar a culinária rica em temperos como cheiro verde, farinha de mandioca, caldos, peixes e frutos do mar.

História





O processo de ocupação do solo piauiense teve início na segunda metade XVII. Paulistas, baianos e pernambucanos foram os primeiros desbravadores do imenso espaço habitado por inúmeras nações indígenas. Eles implantaram suas fazendas de gado numa terra conquistada palmo a palmo, a custo de sangrentas lutas. Como essa conquista se deu do sertão para o litoral, justamente o contrário do que nos ocorreu demais estados litorâneos brasileiros, o Piauí adquiriu um contorno geográfico irregular, estreito no litoral e alongando largo no interior.
Na segunda metade do século XIX, com a capital provincial já instalada em Teresina, o Piauí atravessa um longo período de relativa estabilidade política, mas também de pouco crescimento econômico, em parte devido à permanência da pecuária tradicional, extensiva, e ao predomínio das oligarquias rurais, facilitado pelo próprio isolamento do estado, que a construção de uma ferrovia e de uma companhia de navegação a vapor no rio Parnaíba não consegue romper inteiramente.
Antiga Vila do Poti Teresina foi oficialmente instalada no dia 16 de agosto de 1852, trazida capital pelo conselheiro Antônio Saraiva, que retirou essa condição primeira de Oeiras. Com um traçado geométrico urbano fácil de trilhar, a cidade expõe árvores frondozas por suas ruas, praças, avenidas e quintais, mantendo o título de "Cidade Verde".
Nos meses considerados de terminação "bro" (setembro a dezembro), o calor é intenso, mas no 1o semestre a temperatura é agradável, especialmente à noite e cedo da manhã. O que existe mesmo em Teresina é o calor humano, por abrigar um povo hospitaleiro e de fácil contato. Única capital que não se localiza à beira-mar, Teresina vive de suas praias fluviais e das lendas que nascem de suas águas ribeirinhas, como a do Cabeça-de-Cuia, ou de suas praças, como a lenda de Num-se-Pode.
Por essa ausência do mar a cidade desenvolveu bastante a sua vida noturna, e semanalmente, existem inúmeras opções de shows, apresentações musicais, teatro, cinema e boates, destacando-se uma culinária típica e de sabor inigualável. Foi assim que os eventos se multiplicaram, e hoje a cidade recebe diversas feiras, congressos e convenções no mês, muitos de caráter nacional e internacional.
Desenvolveu-se também a pequena empresa, especialmente as dedicadas às confecções, fazendo surgir grifes cada vez mais criativas. O artesanato se mantém único, com seus traços característicos na arte santeira, nas cestarias e trançados, nas esculturas, na tecelagem ou nas rendas e bordados.
Teresina mantém ainda os seus casarões coloniais, que guardam a imponência de uma época de domínio português.

Origem do nome
Existem estudos sobre a decifração da origem do nome Piauí. A maioria defende que este nome foi derivado de um rio, denominado Piauí, o qual caminho obrigatório dos estadistas, na época do desenvolvimento. Dentre os estudos, citamos Rodolfo Garcia, é de opinião que, sendo o rio abundante de Piaus, não há motivos para refugar a etimologia clássica do Piau, um peixe de pele manchada. Já os indígenas de início já denominaram Piaguí, mais tarde, chamaram as terras de Piagoí e somente depois é que ficaram conhecidas por Piauí, sendo a mesma de origem Tupi: “Piau” significa peixe e o “i” existência indígena.
Bandeira:
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Localização geográfica

O Estado do Piauí esta localizado na parte oeste do Nordeste brasileiro, com uma área de 252.358 km2, representando 2,95% do total do território nacional. As maiores distâncias lineares são 887 km de norte a sul a 618 km de leste a oeste. As maiores altitudes são registradas no platô da serra das Mangabeiras, com 880m acima do nível do mar.Os pontos extremos são os seguintes: ao norte, a ponta setentrionalda ilha Grande de Santa Isabel, a 2°44'33 "de latitude sul; ao sul, é o divisor de águas dos rios Paraim e Preto (Piauí/Bahia), a 10°52'35" de latitude sul; ao leste, divisor de águas dos cursos Riachão e riacho Conceição, a 40°25'30 "de longitude oeste de Greenwich; e ao oeste, a curva do rio Parnaíba, entre os afluentes da margem esquerda, rio da Pedra Furada e rio Medonho, a 45°59'30" de longitude W. Gr..

Pontos turísticos



Os principais pontos turísticos do Piauí são: Delta do Parnaíba, Praias, Sítios Arqueológicos e outros lugares.
Delta do Parnaíba
Um dos três únicos deltas naturais do mundo, o delta do Parnaíba é um santuário ecológico que abriga diversas espécies de aves, peixes e mamíferos de nossa fauna.

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Suas praias, ilhas, lagoas e dunas são uns espetáculos imperdíveis que a natureza proporciona aos privilegiados que têm a sorte de conhecê-las.


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O Delta do Parnaíba é formado por cinco braços: o de Luís Correia, o das Canárias, do Caju, da Melancieira e o de Tutóia. São mais de 80 ilhas e ilhotas espalhadas entre dunas, mangues e gamboas que abrigam diversas espécies de nossa flora e fauna, além de proporcionar ao visitante paisagem belíssima.
Praias
O litoral do Piauí é privilegiado pela beleza de suas praias, capazes de atender aos caprichos de qualquer turista. Águas mornas e areias claras são suas marcas registradas, que se apresentam sob a forma de praias utilizadas para a prática do surf, praias movimentadas, com muita música e badalação e praias tranqüilas, ideais para o descanso.
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A Praia da Pedra do Sal é uma das praias mais belas do litoral piauiense. Caracteriza-se por um braço de formações rochosas adentrando o mar, dividindo o local em duas praias: Uma com águas calmas e outra com águas agitadas, próprias para a prática do surf.

A Praia de Atalaia é um local de agitação, movimento, som, festa e alegria. Diversos bares e restaurantes se destacam por toda a orla, oferecendo as mais diversas opções em frutos do mar e comidas típicas.

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Situada no município de Parnaíba, a Lagoa do Portinho é um local de prazer e entretenimento. Suas dunas sinuosas e brancas contrastam com as águas escuras e uma densa vegetação, onde uma completa infra-estrutura receptiva oferece bares, restaurantes, espaços para shows, estacionamentos e atracadouros para lanchas. Competições de jet-skies, lanchas e wind-surf contribuem para o visual jovem e movimentado da lagoa, onde, nos finais de tarde, se pode assistir a um belíssimo pôr-de-sol, um dos mais belos do litoral brasileiro.

A Praia do Coqueiro trata-se de um balneário com águas calmas e areias claras. Também conta com bares e restaurantes com comidas do mar. Ideal para quem busca paz e tranqüilidade.
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A Praia do Macapá ainda hoje consiste em um vilarejo de pescadores com a paisagem natural ainda intocada. Desfrute de suas águas calmas e dos passeios de barco oferecidos pelos moradores do lugar.

A Praia de Barra Grande, próxima a Macapá, é um local que oferece opções de caminhadas ecológicas e um pôr-do-sol deslumbrante.
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Sítios Arqueológicos
Piauí abriga vários sítios arqueológicos de importância mundial. Através deles é possível conhecer e enriquecer a história do homem nas Américas. Além da importância histórica e cultural, os sítios arqueológicos do Piauí possuem paisagens muito bonitas, que encantam a qualquer amante da Natureza.
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O Parque Nacional de Sete Cidades é formado por sete formações rochosas dispostas de tal maneira que se assemelham a cidade, com ruas, casas, prédios, monumentos e praças. Sete Cidades sempre despertou a curiosidade humana, tanto pela sua curiosa formação quanto pelas inscrições que ali se encontram as quais, segundo alguns estudiosos, contêm ao mesmo tempo traços fenícios, egípcios e tupis. Para os amantes da Natureza o ideal é passar pelo menos uma semana visitando os seus atrativos, de preferência a pé, com os guias que o Parque disponibiliza para os visitantes.

Considerado o sítio arqueológico mais antigo das Américas, o Parque Nacional da Serra da Capivara é um palco de onde se descortinam visões de um passado distante do ser humano. Suas pinturas rupestres, que foram consideradas patrimônio histórico da humanidade pela UNESCO, aliadas a uma paisagem exótica, são atrativos para todos os que buscam um pouco de aventura e de contato com a natureza.
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As descobertas arqueológicas do local tomaram maior dimensão quando, em 1986, foi criada a fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM, dirigida pela arqueóloga paulista Niéde Guidon. A Fundação vem buscando novos vestígios, catalogando descobertas e enriquecendo o acervo do museu instalado na região.
Outros Pontos Turísticos
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A 180 km ao norte de Teresina está situado o Parque Ecológico da Cachoeira do Urubu, um complexo turístico dotado de boa infra-estrutura receptiva, como por exemplo, uma passarela de 400 m sobre a cachoeira unindo as margens do rio Longá entre Batalha e Esperantina.
Venha conhecer esse espetáculo de rara beleza e aproveite para descobrir e se deliciar com os banhos nas inúmeras quedas d'água que existem na área do Parque.
Constituem-se num belo espetáculo os poços jorrantes de Cristino Castro, que atingem alturas de até 60 m com seus jatos d'água, formando piscinas de águas correntes ao seu redor.
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Culinária

A Culinária Tradicional Piauiense Eneas Barros A cozinha tradicional piauiense difere-se das demais do Nordeste em vários aspectos: - A larga utilização dos "cheiros verdes" (coentro e cebolinha verde), da cebolinha branca de Picos, da pimenta-de-cheiro e do corante natural extraído do urucum; - O uso muito intenso da farinha de mandioca (farinha branca e farinha d'água) para a confecção ou complementação de pratos. As farofas ou fritos, o pirão e a paçoca são alimentos indispensáveis na mesa dos piauienses. "Frito" é a mistura de farinha branca com carne frita de qualquer espécie, sobretudo a carne de porco e a carne seca cortada miúda. O frito pode ser feito, ainda, com ovos, torresmo, e famosos são os fritos de galinha caipira e de capote (galinha d'Angola) e de caças variadas; - O arroz é comumente usado com outras misturas: com carne seca de gado (Maria Izabel), com carne de criação, de galinha, de capote ou pato. O colorante de urucum é indispensável, bem corno os cheiros-verdes. No sul do Estado, usa-se colorir o arroz com açafrão. Na área sertaneja, é muito comum a mistura de arroz com feijão (Baião-de-Dois), ou ainda a mistura de feijão com milho, que deve ter toucinho, pé e orelha de porco. É o chamado "Pintado" ou "Mucunzá", e come-se de preferência com frito de porco; - O uso de carne com caldo (molho fino) é outra característica bem típica do costume alimentar dos piauienses. Um exemplo é a carne seca picadinha ou a carne fresca moída misturada com quiabo, jerimum, macaxeira e maxixe temperado com muito "cheiro-verde", manteiga de garrafa e nata. Dependendo das misturas, recebe os nomes locais de "Quibêbe", "Picadinho", "Caldo de Carne" ou "Capiau”; - Apesar da predominância das comidas sertanejas à base de carne, a cozinha piauiense dispõe de excelentes pratos à base de peixes e de frutos do mar. As frigideiras e as caldeiradas de camarão, as casquinhas de caranguejos, os mexidos de ostras e caranguejos, as peixadas ao leite de coco babaçu satisfazem os mais exigentes paladares. Piratinga, Mandubé, Matrincham e Branquinho são alguns dos peixes de primeira qualidade encontrados no rio Parnaíba; - A doçaria piauiense é a mais rica e diversificada do Nordeste. São famosos os doces e compotas de caju, de manga, de goiaba, de mangaba, de buriti, de bacuri, de groselha, de casca de laranja da terra e de tantas outras frutas. O doce de casca de limão azedo é o mais típico do Piauí; - É variada, ainda, a utilização da farinha de puba (mandioca) para o preparo de bolo caseiro e beiju, e a macaxeira pode ser servida cozinhada e assada no forno ou na brasa.

Um dia de comida piauiense
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O dia de muitos piauienses começa com um caldo quente. A escolha varia entre uma sopa de carne ou um mingau de milho ou tapioca. Alguns dos hotéis de Teresina oferecem essas extravagantes opções no bufê de café da manhã. Com o transcorrer do dia, no horário do almoço, uma das boas opções de restaurantes especializados em cozinha regional é o Favorito Comida Típica. Na entrada do estabelecimento, uma galinha d’ angola feita de madeira enfeita o ambiente. A ave é uma das iguarias da culinária piauiense. Também conhecida como capote, a galinha d´angola se mostra presente tanto no cardápio quanto em quadros e esculturas que decoram o salão.
Sarapatel
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Iguarias relacionadas
Sarapatel
Antigo relacionadas
A capital com nome de imperatriz
O sarapatel é um dos pratos símbolos do Nordeste brasileiro. Presente em cardápios de restaurantes regionais, a iguaria é um ensopado grosso feito com as vísceras e os miúdos de carneiro. A textura do molho é obtida através do sangue do animal, essencial para deixá-lo ainda mais saboroso.
Ingredientes
1 fissura de carneiro (conjunto de traquéia, pulmões e fígado), rim, tripas e coração
Sangue de porco já cozido e coagulado
10 limões
2 cebolas grandes picadas
6 dentes de alho picados
4 colheres (de sopa) de hortelã picada
4 colheres (de sopa) de salsinha picada
1/4 de xícara (de chá) de vinagre
4 pimentas-de-cheiro
4 colheres (de sopa) de banha
Sal a gosto
pimenta-do-reino a gosto
Modo de preparo
Lavar bem os miúdos em água corrente. Em seguida, colocá-los numa panela. Cobrir com água. Juntar à panela o sumo de 6 limões. Depois de levantar fervura, trocar a água. Juntar a ela o sumo de outros quatro limões. Ferver novamente. Descartar a água, picar os miúdos e colocar em uma bacia. Juntar as cebolas, o alho, a salsinha, a hortelã, o vinagre e a pimenta-de-cheiro. Deixar os ingredientes marinan na geladeira de um dia para o outro. No dia seguinte, derreter a banha e refogar os temperos do marinado. Juntar os miúdos. Refogar. Cobrir com água e cozinhar por duas a três horas ou até os miúdos ficarem bem macios. Juntar o sangue e deixar engrossar. Checar o gosto e, se necessário, colocar mais sal na pimenta-do-reino. Polvilhar um pouco de salsinha picada e servir com arroz branco.


Receita de Doce de casca de laranja (típico do Piauí)


Ingredientes


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Cascas de laranja, lavadas e picadas.
5 xícaras (chá) de açúcar
5 xícaras (chá) de água
Modo de preparo
Cozinhe as cascas em pouca água até amolecerem.
Retire do fogo, escorra, reserve a água e deixe esfriar.
Bata as cascas e a água no liquidificador, passem por uma peneira grossa.
Junte o açúcar e leve novamente ao fogo, mexendo sempre, até desprender do fundo da panela.

Folclore

Outra grande força do Piauí é seu folclore, já que este estado foi o pai do Bumba-meu-boi, uma das grandes comemorações dos festejos de São João em todo Brasil.As lendas piauienses também são muito interessantes, assim como a do Cabeça de Cuia, que você poderá conferir abaixo juntamente com outras lendas:
Cabeça de Cuia (lenda)
Cabeça de Cuia (música)
Num-se-Pode (lenda)
Num-se-pode (música)
Zabelê
A porca dos dentes de Ouro
Bumba-meu-boi

Conclusão